Poema: Basta um sopro e esvoaça o sonho

Como gaivota exausta a querer repousar
Serias pousio e refúgio para me sarar
Asilo sano e gentil, feliz por me abrigar
Nos teus abraços largos senti-me sanar
No teu peito aprisionada quis-me ficar
Escondida na noite desejando olvidar
O dia que vinha óbvio só pra me torturar
Porque basta um sopro e esvoaça o sonho
O príncipe era afinal um vil sapo medonho
Viver não é vital é só pesadelo enfadonho
Sinfonia triste amarga que já não componho
*** Camila Carreira****