
ENTRE DOR E AMOR,
Ai quanto amor dissipamos em fadigas e cobardiasE o quanto nos amamos só em minhas nostalgias
O cosmos quis-nos assim amando desentendidos
E vejo no nosso amor, quantos sonhos meus, perdidos
Quis-te sim ardente, dias e noites, com devoção
Quis-te sim em ondas vãs de tormentosa paixão
Quis-te tanto… mas tanto que desisti de pensar
Que me esqueci quem era eu apenas para te agradar
Quanto de mim vi em ti, entre dor e amor, a pairar
Desejei, mesmo proibida, sentir teu beijo e abraço
Sentir-me tua, subjugada, colhida no teu regaço
Vendi a alma ao diabo tão só para te poder amar
**** CAMILA CARREIRA ****
Momentos de cultura...
Fernando Pessoa. O amor, quando se revela,
O amor, quando se revelaNão se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.