
Poesía e paixão mor pecado
Envolta no vendaval da paixãoEnlevo-me em soltas fantasias
Desvendo enigmas do coração
Aspiro fundo, frescas nostalgias
O mundo dissipa-se na imensidão
Tudo se assemelha a um cenário
O protagonista é a utópica paixão
Tudo o resto é pálido e secundário
A dor apaixonada tem outro sabor
Outro sentir, que estremece e deleita
A lucidez é toda cinzas de torpor
A vida parece a cena quase perfeita
Arrasta-me pois nesse teu turbilhão
Ensurdecedor, cego e desatinado
Subjuga-me e rapta-me, Oh paixão…
Faz de mim teu mor pecado!
*** Camila Carreira ***