
Empresta-me o sorriso que baila no teu olhar
Pra que veja o negro do mundo cor de mar
Cristalino azul, verde dançante e sublime
Deixa que teu sorriso meu mundo ilumine
Deixa-me embalar nas ondas do teu sorriso
Navegando para longe da minha melancolia
Pois só nos teus cabelos de seda eu aliso
As ondas crispadas da áspera nostalgia
É só perto de ti que o Universo se conjuga
Perto de ti é que o viver obstinado se tolera
És força vital que me detona mas subjuga
Sopro de luz e vida que de mim se apodera
Oh quem me dera ter-te luz até à eternidade
Fitar pra sempre o teu alvo sorrir e levitar
Num vendaval possante de amor e felicidade
numa corrente de luz emanada do teu beijar
*** Camila Carreira ***
Pra que veja o negro do mundo cor de mar
Cristalino azul, verde dançante e sublime
Deixa que teu sorriso meu mundo ilumine
Deixa-me embalar nas ondas do teu sorriso
Navegando para longe da minha melancolia
Pois só nos teus cabelos de seda eu aliso
As ondas crispadas da áspera nostalgia
É só perto de ti que o Universo se conjuga
Perto de ti é que o viver obstinado se tolera
És força vital que me detona mas subjuga
Sopro de luz e vida que de mim se apodera
Oh quem me dera ter-te luz até à eternidade
Fitar pra sempre o teu alvo sorrir e levitar
Num vendaval possante de amor e felicidade
numa corrente de luz emanada do teu beijar
*** Camila Carreira ***
Momentos de cultura...
Fernando Pessoa
Dá-me um sorriso a brincar,
Dá-me um sorriso a brincar,
Dá-me uma palavra a rir,
Eu me tenho por feliz
Só de te ver e te ouvir.
s.d.Quadras ao Gosto Popular. Fernando Pessoa. (Texto estabelecido e prefaciado por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1965. (6ª ed., 1973). - 89.
Fernando Pessoa
Boca que tens um sorriso
Boca que tens um sorriso
Como se fosse um florir,
Teus olhos cheios de riso
Dão-me um orvalho de rir.
s.d.Quadras ao Gosto Popular. Fernando Pessoa. (Texto estabelecido e prefaciado por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1965. (6ª ed., 1973). - 78.
Fernando Pessoa
Os teus olhos azuis são cor do céu
Os teus olhos azuis são cor do céu
E são por isso cor do paraíso.
Vejo-os e passa no coração meu
Como uma saudade o seu sorriso.
Estrelas matutinas no acordar
Do meu amor, azul do céu distante…
E eu, se os olho, fico sempre a olhar,
E a olhar esqueço minha dor constante...
Olhos azuis cuja alegria é a flor
Da minha dor tornada comoção...
Flori de aurora a minha negra dor…
Só com olhar-me abri-me o coração…
s.d.Pessoa Inédito. Fernando Pessoa. (Orientação, coordenação e prefácio de Teresa Rita Lopes). Lisboa: Livros Horizonte, 1993. - 4.
Teu olhar passeia em mim...como se fosse só meu...
ResponderEliminarMeu olhar passeia em ti...como se fosse só teu...
E nós nos perdemos no mágico universo...
de nossos doces versos.